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COVID-19 OBESIDADE É UM FATOR DE RISCO PARA INFECÇÃO SEVERA


No estudo desta quarta-feira, do CIRCULATION, temos o estudo Francês a respeito da COVID-19 E OS EFEITOS DA OBESIDADE COMO UM FATOR DE RISCO PARA INFECÇÃO SEVERA. Leia abaixo.🤔


O ESTUDO


Dados do início da disseminação do Coronavírus apontaram que os idosos seriam potencialmente mais vulneráveis, assim como portadores de DM2 e doenças cardiovasculares, respiratórias e renais.

Estes problemas estão muitas vezes concentrados em certos grupos raciais (como negros e asiáticos), que também estão mais propensos a piores desfechos no COVID-19. Um crescente aumento de relatos, nos levou a relacionar a obesidade a um quadro de COVID mais grave e até à morte.

Num estudo Francês, o risco de ventilação mecânica invasiva em pacientes admitidos na UTI foi 6x maior para aqueles pacientes com IMC>35 comparados àqueles com IMC <25. Entre indivíduos com COVID que tinham menos de 60 anos em NYC, aqueles com IMC entre 30-34 e > 35 foram, respectivamente, 1,8 x e 3,6 x mais propensos a serem admitidos na UTI, do que indivíduos com IMC <30.

A obesidade e o excesso de deposição de gordura ectópica deve ser um fator de risco unificador para infecção por COVID-19, reduzindo a reserva cardiorrespiratória e potencializando a desregulação imune, o que parece mediar a progressão para doença crítica e falência de órgãos em pacientes com COVID.

A respeito de saúde pública, é importante comunicar riscos sem causar ansiedade. No mundo todo as pessoas devem ser encorajadas a melhorar seu estilo de vida de maneira que reduzam seus riscos numa eventual infecção por COVID-19. Além de aumentar os níveis de atividade física, devemos incentivar melhorias na dieta, focando em simplificar recomendações para ajudar as pessoas a adotar mudanças sustentáveis no estilo de vida. Isto é particularmente desafiador com as regras atuais do “fique em casa” limitando os níveis de atividade e levando ao ganho de peso durante o lockdown. O que é ainda mais assustador é que a desaceleração econômica deve piorar a obesidade, especialmente nos indivíduos mais vulneráveis, um risco que os governantes precisam abordar após a pandemia atual. De fato, esta pandemia realçou que maiores esforços devem ser tomados para prevenir obesidade e consequentemente doenças crônicas.





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